domingo, 3 de agosto de 2014

AÇÃO TERRORISTA II - POLÍCIA X NOVO CANGAÇO


Em tempos passados sempre houve Vigilantes com a finalidade de garantir a segurança dos Bancos, entretanto, depois que a “Polícia Militar” foi incumbida de vigiar estas instituições, coisa que não é de sua competência, pois a utilizam em beneficio do bem privado e não do cidadão comum, passamos a ter mais problemas. 

Naquela época os banqueiros fizeram um enxugamento para diminuir os gastos com segurança privada e física e muitos pais de família (vigilantes) perderam seus empregos, uma vez que a PM tomou irregularmente mais essa responsabilidade para si.

As instituições financeiras passaram a ficar abandonadas, especialmente fora do expediente normal e no período noturno. Como consequência, problemas de segurança começaram a surgir e como paliativo contrataram empresas de segurança eletrônica para fazer monitoramento por câmeras à distância e ao sinal de qualquer disparo nos alarmes destas empresas de segurança por excesso de sensibilidade dos sensores ou por falhas diversas, logo a PM passou a ser acionada desnecessariamente, pois praticamente todas as noites ocorrem disparos e consequentes solicitações de deslocamento dos policiais até os Bancos, onde depois de rondas e checagens diversas, estes profissionais da segurança verificam que tudo está normal, havendo, na verdade, um deslocamento desnecessário das equipes ao local, deixando assim de atender as necessidades da sociedade. 

As mentes criminosas ao identificar estas falhas e limitações nos sistemas de segurança, passaram a se organizar, surgindo então a nova modalidade de crime "O Novo Cangaço", onde vários criminosos bem organizados, mascarados, com armamento pesado, coletes, rádios, etc..sitiam durante o dia as cidades menores e com pouco policiamento, além de fazer clientes como reféns e render ou assassinar policiais, levando todo o dinheiro dos Bancos. 

Como verdadeiras aulas, a mídia espalhou por noticiários como os bandidos agiam, explicando minuciosamente estas ações criminosas, ensinando e estimulando outros criminosos a fazerem o mesmo, com a garantia de que o investimento era lucrativo. 

Passados alguns anos, os criminosos ampliaram estas técnicas criminosas e hoje "O Novo Cangaço", além de armamento pesado e das técnicas iniciais, passaram a agir nas madrugadas, inclusive com uso de explosivos e cercando os prédios das polícias locais, onde o primeiro policial que aparecer morre.

E agora é isso que vemos, Bancos sendo explodidos, sem segurança particular, policiais mortos, viaturas e patrimônios destruídos, bandidos organizados e com vantagem numérica, armamento pesado. Enquanto policiais militares trabalham tensos o tempo todo e preocupados, tentando ficar vivos a cada plantão de jornada de trabalho, pensando se no dia seguinte estarão vivos para abraçar seus filhos e cônjuges. 

Diante de um nível de risco de morte tão alto dos profissionais de segurança pública, não vale apena defender com o risco da própria vida essas instituições financeiras, enquanto governantes nem mesmo se preocupam em garantir os direitos fundamentais desses operadores da segurança e assim termos uma vida mais digna, com bom salário e reconhecimento de todos, inclusive da sociedade.

O que ocorre hoje é o descaso com os policiais militares e o desvio das verdadeiras funções destes, onde, provavelmente, outros estão ganhando grandes somas para empregar irregularmente uma polícia que foi treinada para defender os direitos dos cidadãos. Lamentável.

“Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo, sem saber o calibre do perigo…não sei de onde vem o tiro”. Paralamas do Sucesso

Texto enviado por um Policial Militar

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