Policiais Civis da Seccional de Garanhuns (agentes, escrivães e comissários), rejeitaram o PJES oferecido pelo governo do estado, coincidência ou não, eles também tem Assembleia Geral marcada para o mesmo dia em que está marcada a Assembleia Geral dos Delegados de Polícia de Pernambuco.
Escrito por Claudia | ||
Qua, 11 de Julho de 2012 18:43 | ||
Os policiais civis da
Seccional de Garanhuns (agentes, escrivães e comissários), depois de
avaliarem o pacote de medidas apresentado pelo Governo, percebendo se
tratar de uma manobra para tentar desmobilizar a categoria, decidiram,
nesta terça-feira(10/07) responder ao estado com a rejeição à proposta.
Em reunião com a direção do Sinpol/PE, demonstraram um alto grau de
consciência e compromisso com a luta por melhorias salariais
permanentes. O grupo continuará recusando a participação no Programa de
Jornada Extra (PJE's).
Na ocasião, inclusive, foi solicitado ao sindicato o encaminhamento do modelo padronizado de abaixo assinado, para que todos assinem a rejeição do pacote de medidas apresentado pelo Estado. A exemplo de Garanhuns, os policiais do interior têm sido exemplos de conscientização e mobilização em prol da campanha salarial. Cronograma para deflagração de greve
Para proteger o movimento
contra uma ação de ilegalidade, os policiais civis de Pernambuco
definiram na Assembleia desta quinta-feira (05/07) um cronograma para
cumprir o que determina a legislação 7.783/89, seguindo os passos
necessários para a deflagração de uma greve por tempo indeterminado.
Amanhã (sexta-feira 06/07) será publicado um edital num jornal de
grande circulação do Estado, convocando a categoria para nova
assembleia dia 17/07, quando será decretado indicativo de greve e serão
elencados todos os serviços essenciais que devem ser mantidos durante a
paralisação geral, com início 72 horas após a assembleia, com prazo
indeterminado para término.
"Estas são medidas de
proteção para a categoria e o sindicato. Já esperamos tempo demais por
uma proposta do Governo e não houve avanços na negociação. A situação
da Polícia Civil de Pernambuco é lastimável. Estamos entre os piores
salários do país, faltam efetivo, equipamentos de proteção, não
recebemos adicional noturno, vale-refeição, e trabalhamos em condições
estruturais precárias", declarou Cláudio Marinho, presidente do
Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE).
Fonte: sinpol-pe |
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